Teologia da Batalha Espiritual



Uma análise dos erros e acertos do ensino que tem criado muitas dúvidas entre os membros das igrejas evangélicas Análise do tema Batalha Espiritual, aqui, enfoca o conjunto de crenças e práticas neopentecostais, mas que vem alcançando espaço em nosso arraial.

São inovações provenientes de várias fontes: erros de interpretação de textos bíblicos, experiências pessoais e revelações de origem estranha. Trata-se de distorção doutrinária que está muito em voga na mídia evangélica e que, nos últimos anos, vem recebendo aceitação de muitos líderes desavisados.

REALIDADE DA BATALHA ESPIRITUAL

É verdade que no trabalho da pregação do Evangelho ocorrem muitos fenômenos inexplicáveis.

Reconhecemos que os demônios existem. Eles são reais e manifestam-se de várias maneiras, principalmente nas pessoas possessas. Tais espíritos precisam ser expulsos.

É verdade, que oração e jejum são indispensáveis e muito importantes na vida do crente, principalmente, quando se encontra numa situação dessa. Esses fatos são atestados nos Evangelhos (Mateus 12.22; 17.19-21). Antes de sair a campo para evangelização, devemos orar, pedindo a Deus que prepare o campo para a semeadura.

Oração e jejum por uma cidade ou um bairro a serem evangelizados são como tropas de artilharia, que primeiro destrói a fortaleza do inimigo, como na guerra, destruindo pontes, aeroportos, rodovias, centrais elétricas, emissoras de rádio e televisão, para que depois as tropas de infantaria possam completar o trabalho. No plano espiritual há muita semelhança (2Coríntios 10.4). Orar, também, para que o Espírito Santo prepare cada coração para ouvir o Evangelho é muito importante, porque é o próprio Espírito quem convence o homem do pecado (João 16.8).

A batalha espiritual é, portanto, um tema bíblico: “porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugarescelestiais”, Efésios 6.12. Nessa anáfora, a preposição pros, “contra”, é usada cinco vezes para reforçar a idéia de que a esfera principal de atuação do Príncipe das Trevas não é apenas como muitos pensam: na prostituição e no crime, mas principalmente no reino das religiões, religiões falsas etc.

É uma batalha espiritual. Na versão Revista e Corrigida, a tradução de kosmokratoras tou skotous por “príncipes das trevas” é mais precisa. Segundo o dicionário de Horst Balz e Gerhard Schneider, o referido termo significa: “…Senhor do mundo”. À margem da Bíblia, o termo serve para designar os deuses que regem o mundo (Hélios, Zeus, Hermes), e também os seres espirituais „cósmicos‟ (os planetas)” 1 .

Os termos entre parênteses são partes da obra citada. Esse conceito está dentro do pensamento paulino nessa passagem. Nesse aspecto, a teologia da batalha espiritual está de acordo com as Escrituras Sagradas. Os fatos estão registrados na Bíblia e nenhum cristão ousa negar essa realidade.

Mas, a interpretação desses fatos apresentada pelos teólogos da batalha espiritual torna-os mais próximo do esoterismo e do ocultismo do que dos pentecostais. Isso envolve a doutrina da maldição hereditária, dos espíritos territoriais, e a idéia de expulsar demônios dos próprios crentes em Jesus.

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA

Os expositores dessa doutrina afirmam que seus ensinos têm apoio bíblico e pinçam a Bíblia em busca de versículos aqui e acolá na tentativa de consubstanciar as novidades apresentadas ao povo. Marilyn Hickey é a principal promotora da referida doutrina, também conhecida como maldição de família.

A doutrina resume-se nisso: se alguém têm problemas com adultério, pornografia, divórcio, alcoolismo, tendência suicida é porque alguém de sua família, no passado – não importa se avós, bisavós, tataravôs – teve esse problema. Segundo essa doutrina, a pessoa afetada pela maldição hereditária deve, em primeiro lugar, descobrir em que geração seus ancestrais deram lugar ao Diabo.

Uma vez descoberta a tal geração, pede-se perdão por ela, e dessa forma, a maldição de família será desfeita. Uma espécie de perdão por procuração, muito parecido com o batismo pelos mortos, praticado pelos mórmons. Seu livro intitulado Quebre a Cadeia da Maldição Hereditária, publicado no Brasil, pela Adhonep, em 1988, mostra que seus argumentos são baseados essencialmente em experiências humanas e em perversões exegéticas.

A autora procura fundamentar suas idéias da maldição de família nos problemas de origem espiritual da dinastia de Herodes. Quer provar que a natureza perversa e desnatural de Herodes, o Grande, foi passado de pai para filho. Segundo ela, todos os seus descendentes foram afetados pelo pecado do pai 2 .

Será que isso prova a doutrina da maldição de família? A resposta é não! Caim e Abel eram filhos dos mesmos pais, receberam a mesma educação religiosa; entretanto, um era fiel, e o outro ímpio (1João 3.12).

O que dizer de Jacó e Esaú, irmãos gêmeos, educados num mesmo lar. Um tornou-se crente e o outro profano (Malaquias 1.2 e Hebreus 12.16-17). Não existe na Bíblia registro de profeta ou apóstolo praticando ou ensinando a inovação defendida aqui pela autora, para quebrar a maldição de Caim, nem de Cão e nem de Esaú. É óbvio que o ambiente em que vivem os filhos influencia muito na formação moral, psicológica e espiritual deles (Jeremias 13.23).

É perfeitamente normal que as características dos pais passem para os filhos, tanto pelo convívio como pela hereditariedade genética e, também, espiritual. Assim, o exemplo da dinastia de Herodes, citado na referida obra, não se reveste de peso, é inconsistente, porque conseqüência genética e natural. Além disso, a dinastia de Herodes era uma família ímpia que não se converteu ao cristianismo. Colocar uma situação dessa como defesa da maldição hereditária é uma camisa-de-força.

A Bíblia ensina que a maldição dos pais não vai além da quarta geração: “Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geraçãodaqueles que me aborrecem”, Êxodo 20.5. Esse texto muito conhecido é o segundo mandamento do Decálogo. Interessante que essa passagem é contra a idéia da senhora Hickey, no entanto, ela mesma usou a referida passagem para dar consistência bíblica a sua doutrina.

Vinculando de maneira aleatória, o segundo mandamento do Decálogo ao relato de Cão, descendente de Noé (Gênesis 9.24-27), Hickey conclui: “Visto afirmar a Bíblia que ela é visitada até a quarta geração daqueles que o aborrecem – você poderá observar como ela recaiu sobre as gerações dos cananeus. Quando um pai pratica um pecado, seu filho o assimila. Estabelece-se logo uma fraqueza para pecar, e a velha natureza que vem do pai se transmite ao filho. Então vem o diabo e tenta o filho, e ele também cai” 3 (Grifo nosso). Isso não é verdade, pois nem sempre o filho assimila o pecado do pai.

Há muitos exemplos na história dos reis de Israel e de Judá registrado nos livros dos Reis e das Crônicas. O rei Amom “fez o que era mal aos olhos do SENHOR”, 2Crônicas 33.22, no entanto, o rei Josias, seu filho: “E fez oque era reto aos olhos do SENHOR e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda”, 2Crônicas 34.2.

O segundo mandamento do Decálogo diz que Deus visita a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que aborrecem a Deus. Quando alguém se converte a Cristo, deixa de aborrecer a Deus, logo essa passagem bíblica não pode se aplicar aos crentes (Romanos 5.8-10), pois se tornou nova criatura, “as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo”, 2Coríntios 5.17. A Bíblia ensina que a responsabilidade é pessoal.

Havia em Israel um provérbio muito antigo: “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram”, Ezequiel 18.2. Os hebreus usavam este adágio para lançar a culpa de seus pecados nos antepassados. “Uvas verdes” são os pecados e, os “dentes embotados” são a conseqüência deles. Veja que Deus proibiu esse dito em Israel: “Que pensais, vós, os que usais esta parábola sobre a terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Deus, que nuca mais direis parábola em Israel”, Ezequiel 18.2-3. Todo o capítulo 18 de Ezequiel gira em torno da responsabilidade individual do homem diante de Deus: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho.

A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”, Ezequiel 18.20. Não há espaço no cristianismo para essa crença estranha da maldição de família. Outra tentativa para dar roupagem bíblica a essas inovações é a interpretação errônea ao termo “espíritos familiares” (Levíticos 19.31; 20.6 e Isaías 8.19). A autora afirma que os espíritos familiares são “maus espíritos decaídos que se tornaram familiares numa família” 4 .

Interessante, é que a escritura insinua que essas referências bíblicas só valem se for na versão inglesa do rei Tiago, King James Version, porque nela se traduz por “espíritos familiares” nas três passagens em apreço acima citadas.

A palavra hebraica usada para “espíritos familiares” é ‘obh, ou ‘õbhôth no plural, e significa uma pessoa que tem um espírito familiar. O Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento registra o seguinte: “As traduções modernas têm uma variedade de termos. Dentre eles temos: médium, espírito, espírito de mortos, necromante e mágico” 5 .

É a “técnica de necromancia rotulada de ventriloquismo. A LXX usa engastrimythos „ventriloquismo‟ em todas as passagens, exceto Isaías 29.4″ 6 .

Traduzida da Vulgata Latina por magus, que significa “feiticeiro, médium”, e por python, “advinho”, em Isaías 8.19; 29.4.

O que a Bíblia chama de médium, necromante ou algo do gênero, a autora diz serem espíritos que passam de pai para filhos, na tentativa de substanciar uma doutrina extrabíblica.

ESPÍRITOS TERRITORIAIS

Os expositores desse ensino fundamentam essa crença em experiências humanas, nos relatos de missionários e não na Palavra de Deus.

Peter Wagner, no capítulo três do livro Espíritos Territoriais, demonstra isso. Em resumo, a doutrina consiste na crença de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade.

O Evangelho só pode prosperar nesses lugares quando alguém, cheio do Espírito Santo, expulsar esse espírito maligno. Em decorrência disso surgiu a necessidade de uma geografia espiritual, daí o mapeamento espiritual. Os espíritos territoriais são identificados por nomes que eles mesmos teriam revelado com suas respectivas regiões que supostamente comandam.

O apóstolo Paulo diz que “o deus desse século cegou o entendimento dos incrédulos”, 2Coríntios 4.4. Peter Wagner usa o mesmo método das seitas no sentido de tirar conclusões em mera possibilidade. Ele julga ser possível considerar o termo “incrédulos”, como “territórios”, sendo “nações, estados, cidades, grupos culturais, tribos, estruturas sociais” (pág. 72), e sobre essa falsa premissa, constrói seu pensamento doutrinário. Ainda de maneira sutil, ela procura fundamentar sua idéia nas palavras: “príncipe do reino da Pérsia” (Daniel 10.13), “príncipe da Grécia” (v20) para justificar o mapeamento espiritual.

O capítulo três da citada obra apresenta, até, nomes desses supostos espíritos territoriais, os quais teriam se revelado a si mesmos, como Tata Pembele, Guarda dos Antepassados, Espírito de Viagens, entre outros. Narai seria o espírito-chefe na Tailândia. Isso evidência que os defensores da crença dos espíritos territoriais também crêem na mensagem demoníaca e, isso é muito perigoso, pois Satanás é o pai da mentira (João 8.44).

Não existe vínculo entre a doutrina do mapeamento espiritual com a mensagem de Daniel 10.13, 20, pois o texto sagrado trata de uma guerra angelical e não há indícios da presença humana. O profeta está completamente alheio a essa batalha, seu papel é outro. Os promotores da doutrina dos espíritos territoriais costumam, também, citar a passagem do endemoninhado gadareno (Marcos 5.10). Quando o demônio, porta-voz da legião, “rogava muito que os não enviasse para fora daquela província”. Isso parece, à primeira vista, que os promotores do tal ensino estão certos.

Mas o texto deve ser interpretado à luz do contexto. A passagem paralela mostra que tal pedido aconteceu porque Jesus havia mandado os tais espíritos para o abismo: “E rogavam-lhe que não os mandasse para o abismo” (Lucas 8.31), por isso pediram para ficar na região, não se trata, portanto, de espíritos territoriais. Essas inovações são perturbadoras e destoam completamente do pensamento do Novo Testamento.

EXISTE CRISTÃO ENDEMONINHADO?

Esses pregadores da batalha espiritual defendem a prática de expulsar demônios de cristãos e isso como resultado de uma teologia distorcida.

Segundo essa teologia, o homem seria um espírito que tem alma e habita num corpo. Isso é defendido por muitos líderes da Confissão Positiva, como Essek William Kenyon e Kenneth Hagin. Partindo desse falso conceito, afirmam que o Espírito Santo habita no espírito humano, na salvação e, os espíritos imundos “estão relegados à alma e ao corpo do cristão” 7 .

Outros citam, ainda, passagens bíblicas, como: “o mau espírito da partede Deus, se apoderou de Saul” (1Samuel 18.10) e fraseologia similar (1Samuel 19.9); Judas Iscariotes (Lucas 2.3); Ananias e Safira (Atos 5.1-10). Essas três passagens são interpretadas por eles de maneira distorcida.

CARACTERÍSTICA DE UMA SEITA

Uma das características de uma seita é reavaliar conceitos teológicos a fim de adaptá-los às suas crenças, fugindo do padrão ortodoxo.

À luz da Bíblia, o homem é um ser metafísico e moral, feito à imagem e semelhança de Deus, constituído de corpo, alma e espírito (Gênesis 1.26; 2.7 e 1Tessalonicenses 5.23). Alma e espírito são entidades imateriais, distintos um do outro, embora inseparáveis. O corpo é o invólucro material da alma e do espírito.

O texto de Hebreus 4.12 fala da “divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas”. Isso refere-se às três partes distintas da constituição humana.

Fazer jogo de palavras envolvendo corpo, alma e espírito para redefinir teologicamente o homem, afirmando ser ele um “espírito que tem alma e habita num corpo”, facilita a manipulação do texto para adulterar a teologia ortodoxa.

A constituição bíblica do ser humano contraria o falso conceito da presença dos demônios no corpo e na alma do cristão. O argumento sobre o estado espiritual e psicológico de Saul precisa ser analisado com muito cuidado. Há, de fato, quem afirme que ele ficou endemoninhado. Os que defendem esta linha de pensamento sustentam que Deus deu permissão aos demônios para atormentarem Saul, assim como permitiu ferir o patriarca Jó (1.12).

Se isso puder ser confirmado, deve-se levar em conta que Saul, nessa época, estava desviado, Deus o havia rejeitado por causa de sua desobediência (1Samuel 15.23).

Entretanto, o texto bíblico não afirma que Saul ficava endemoninhado. É dito que o Espírito Santo retirou-se dele e que “o assombrava um espírito mau da parte do SENHOR” (1Samuel 16.14).

Trata-se de um espírito da parte de Deus e não de Satanás. De qualquer forma, é muito temerário usar tal passagem bíblica para fundamentar uma doutrina dessa.

FALSO ARGUMENTO

O exemplo de Judas Iscariotes é inconsistente. A Bíblia revela, de fato, que Judas Iscariotes foi possesso, mas é como disse Paulo Romeiro: “dizer que ele foi um cristão é forçar demais o texto bíblico, e nem foi essa a opinião do Senhor sobre ele”8 .

O Senhor Jesus disse que Judas Iscariotes era “um diabo” (João 6.70), e que não estava limpo (João 13.10, 11). O texto sagrado revela ainda que ele era ladrão (João 12.6).

A passagem de Ananias e Safira que o texto bíblico afirma que Ananias e Safiramentiram e não que ficaram possessos ou endemoninhados. O acontecido é que eles não vigiaram e, por isso, agiram sob influência de Satanás. Eles mentiram ao Espírito Santo (Atos 5.3).

Isso pode acontecer com um cristão vacilante, e não é indício de possessão maligna, por isso devemos orar e vigiar, para não cairmos em tentação, disse Jesus: “o espírito está pronto, mas a carne é fraca”, Mateus 26.41.

O Senhor Jesus disse que todos os espíritos demoníacos deixam o corpo da pessoa que se converte ao seu Evangelho (Lucas 11.24). O tal corpo fica varrido e adornado, pela obra do Espírito Santo (v25).

A Bíblia, ensina ainda, que o corpo do cristão é templo do Espírito Santo (1Coríntios 6.19) e que o corpo, a alma e o espírito do cristão pertencem a Deus (v20).

Nós temos promessas de Deus de que o maligno não nos toca: “o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”, 1João 5.18.

O cristianismo baseia-se na Bíblia, e não em experiências humanas, contrárias às Escrituras Sagradas.

ERROS E ACERTOS

Colocando na balança os erros e acertos da Teologia da Batalha Espiritual muito pouco se tem de positivo. Ainda assim o positivo é praticamente neutralizado pelos seus inúmeros malefícios. O incentivo à oração e à dependência divina é um ótimo estímulo ao cristão. Todavia, o povo de Deus está habituado à oração sem essas inovações dos proponentes da batalha espiritual.

À luz da Bíblia essa teologia é falsa e perniciosa. Ela vem trazendo muita confusão nas igrejas. Outro problema sério: a tal teologia fascina os evangélicos de maneira assustadora, mais que qualquer outro assunto teológico.

Os livros nessa área sobre reavivamento satânico, sobre experiências satânicas, de testemunhos e visões sobre o reino das trevas, são campeões de vendas, cuja leitura não recomendamos, pois em nada edificam o Corpo de Cristo.

Por, Esequias Soares da Silva Manual do Obreiro

NOTAS 1 BALZ Horst e SCHNEIDER, Gerard. Dicionário Exegético Del Nuevo Testamento, 2ª. Ed. vol. I, Ediciones Sigueme, Salamanca, 2001, pág. 2.379. 2 HICHEY, Marilyn. Quebre a Cadeia da Maldição Hereditária, Adhonep, Rio de Janeiro, 1993, pág. 37-43. 3 HICHEY, Marilyn. Op. Cit., pág. 32. 4 HICHEY, Marilyn. Op. Cit. pág. 62. 5 HARRIS, R. Laird, ARCHER, JR, Gleason L., WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, Vida Nova, S. Paulo, 1998, pág. 24. 6 BOTTERWECK, G. J., RINGGREN, Helmer. Theological Dictionary of the Old Testament, vol. I, WM. B. Eerdmans Publishing CO., Grand Rapids, Michigan, USA., 1990, pág. 131. 7 HAMMOND, Frank e Ida Mãe. Porcos na Sala, Editorial Unilit, S. Paulo, 1973, 132. 8 ROMEIRO, Paulo. Evangélicos em Crise, Editora Mundo Cristão, S. Paulo, 1995, pág. 125. Fonte: https://pentecostalismo.wordpress.com/2008/07/06/teologia-da-batalhaespiritual/ Acesso em 28 dez. 2018.


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