SERMÕES - Uma Base Segura

"Durante a Segunda Cruzada, um certo conde europeu sobressaiu-se na batalha. De acordo com a tradição, o Patriarca de Jerusalém deu-lhe uma relíquia sagrada como reconhecimento por sua bravura. Era um frasco de cristal contendo o que se dizia ser um pouco da água manchada de sangue com a qual José de Arimatéia lavou o corpo de Cristo.

O conde voltou da Terra Santa e apresentou a relíquia como um presente para a cidade de Bruges, na atual Bélgica. Os agradecidos cidadãos de Bruges construíram uma igreja para guardar a importante relíquia. Chama-se Basílica do Sangue Santo. A capela inferior data do século XII, a época das Cruzadas. A capela superior foi destruída duas vezes, e reconstruída.

Durante séculos, peregrinos foram ali para tocar a relíquia e estar perto daquilo que acreditam ser um traço do sangue do próprio Jesus Cristo.

Mas há uma grande ironia envolvendo a basílica. Porque no século XVII, essa cidade e a maioria dos Flandres haviam se tornado o que alguns chamam de um "aterrador covil de assassinos." A perseguição religiosa fez muitas vítimas.

Não muito longe da Basílica do Sangue Santo, o sangue de devotos seguidores de Jesus foi derramado em nome da religião. Os mesmos peregrinos que reverentemente entravam na igreja para estarem perto do sangue do Salvador, eram capazes de ir à praça do mercado e assistir, com prazer, hereges serem queimados vivos.

Hoje vamos contar a extraordinária história de um homem que morreu ali. Um homem simples e corajoso, Jacob, o fabricante de velas.

Quando Jacob de Roore foi feito prisioneiro, em 1569, Bruges tinha praticamente a mesma aparência de hoje. É uma das cidades mais bem preservadas da Europa. Por causa de seus muitos canais, era chamada a Veneza do Norte. Durante muitos anos, Bruges prosperou como centro de comércio.

Quando Jacob passou pelos edifícios e caminhou pelas ruas da cidade, tudo deve ter lhe parecido bastante sinistro. Todos os olhos que se viraram para olhá-lo viam apenas um herege. Todas as autoridades civis e religiosas da cidade estavam unidas contra ele.

Resumindo, Jacob entrou em Bruges, um homem condenado. Ele havia ousado falar de crenças religiosas que não se encaixavam nas tradições da igreja. Em 1569, a igreja tinha o poder de eliminar a vida daqueles que a ameaçavam.

Jacob, por exemplo, acreditava que os cristãos deveriam confessar seus pecados somente a Cristo, o Sumo Sacerdote, e não a um sacerdote humano. Ele acreditava que apenas Cristo tinha a autoridade de perdoar pecados.

Ele também acreditava que a comunhão era partir o pão em lembrança do corpo ferido de Cristo, e não algum sacramento mágico. Ele ainda afirmava que o batismo era uma coisa para adultos, e não para bebês.

Estas opiniões religiosas podem não parecer revolucionárias hoje, mas em 1500 eram um crime capital, um crime tão sério quanto trair o país.

Foi por isto que Jacob, o fabricante de velas, foi trazido preso por correntes. Aqueles que o conheciam o descreviam como um homem temente a Deus, inteligente, bondoso e eloqüente. Ele dava duro, num trabalho honesto, amava a família e nunca prejudicara ninguém.

Mas isto não significava muito para as autoridades de Bruges. Eles concluíram que suas crenças eram uma ameaça intolerável para a sociedade. Jacob tinha que ser persuadido a mudar de opinião... ou sofrer as conseqüências.

É difícil imaginar como esse solitário artesão conseguiu ficar firme. Jacob já ganhara a vida como tecelão, e mais tarde fabricando velas. Não tinha uma formação teológica.

Preparados intelectuais da igreja dispuseram-se a discutir com ele. Por trás deles, tinham o peso da autoridade da igreja. Devemos lembrar que, no século XVI, a autoridade da igreja, para a maioria das pessoas, era como a autoridade do próprio Deus.

Em suma: os oponentes de Jacob tinham todas as armas do lado deles, sem esquecer a pior delas, que era a morte na fogueira.

Mesmo assim, Jacob conseguiu resistir à enorme pressão feita sobre ele. De alguma forma, Jacob encontrou uma base para sua crença: um fundamento inabalável. Ele preservou sua fé contra todas as forças.

Temos um incrível relatório dos procedimentos contra Jacob, guardados pelo escrivão do tribunal. O escrivão também guardou o longo interrogatório que Jacob teve que suportar. Interrogatório que, em alguns momentos, deve ter ocorrido em sua cela.

A partir desses impressionantes relatos, transcritos primeiramente há cerca de 300 anos, podemos ter uma visão sobre quem era Jacob, que tipo de pessoa era.

O principal interrogador de Jacob era um monge franciscano chamado Frei Cornelis. Ele estava determinado a converter Jacob do que chamava de "crença falsa e perversa", trazendo-o de volta à fé católica, fossem quais fossem os meios necessários.

Assim, quando Jacob quis dizer que o livro de Apocalipse tinha algumas profecias muito interessantes sobre como uma igreja pode transformar-se em Babilônia, Cornelis retrucou com as seguintes palavras, copiadas pelo escrivão: "Bah! O que você entende sobre o Apocalipse de São João? Que universidade freqüentou? Suponho que no tear, pois pelo que sei você não era nada além de um pobre tecelão e um fabricante de velas, antes de sair pregando e rebatizando por aí." Com ironia, o frei acrescentou: "Estudei na universidade de Louvain, e estudei divindade durante tanto tempo, mas não entendo nada sobre o Apocalipse de São João; isto é um fato."

Jacob respondeu: "Cristo agradeceu Seu Pai Celestial, que Ele revelara e tornara conhecido a bebês, e escondera dos sábios deste mundo, como está escrito em Mateus 11, verso 25."

Cornelis rebateu com escárnio: "Deus revelou-se a tecelões do tear, a sapateiros em seus bancos e a fabricantes de foles, acendedores de lanternas, fabricantes de vassouras, a homens que fazem telhados, e todos os tipos de gentalha, e pobres e imundos vagabundos e mendigos? E a nós, eclesiásticos, que estudamos desde a juventude, noite e dia, Ele escondeu?"

O frei não podia acreditar em algo tão despropositado.

À medida que o interrogatório continuou, ficou cada vez mais aparente que Jacob verdadeiramente compreendia verdades profundas da Escritura, e o frei estava brincando de gato e rato com ele.

Quando Jacob apresentava raciocínios a partir da Bíblia, afirmando claramente suas crenças, Cornelis dava respostas do tipo: "O diabo senta-se em suas bochechas; o diabo e sua mãe brincam com sua boca horrenda."

Quando Cornelis exigiu saber como Jacob ousava pregar e ensinar a outros, Jacob respondeu francamente: "Não sou bispo, nem me considero professor; mas em certas ocasiões já orientei irmãos e irmãs... com exortações da Palavra de Deus... de acordo com minha habilidade."

Jacob permaneceu firme através de longos interrogatórios que precederam sua execução. Ele demonstrou uma fé inabalável. Embora os poderes civis e religiosos estivessem unidos contra ele, ele encontrara uma base na qual apoiar-se. Sua base era a Palavra de Deus, e somente a Palavra de Deus.

Nas Escrituras, ele encontrou um poder incomum, uma força diferente. Encontrou o poder de resistir às forças da igreja e do estado que estavam tentando destruir sua fé.
Jacob apenas confiou nos ensinos simples da Escritura. Esta era sua autoridade. E era o suficiente para ele.

Quando Cornelis tentou envolver Jacob num debate sobre os vários sacramentos que a igreja desenvolvera, Jacob respondeu: "Como estas coisas todas não são mencionadas nem conhecidas na Santa Escritura... eu não as compreendo."

A certa altura, Cornelis perguntou, exasperado, como este "tecelão vagabundo" ousava desafiar o santo concílio de Trento, e os ensinamentos de cardeais e bispos e padres.?
O escrivão do tribunal exclamou: "Você deve buscar mais instrução, Jacob."

E até o tabelião manifestou-se, dizendo: "Eu também desejo o mesmo, Jacob, que você não confie tanto em sua própria sabedoria."

Mas Jacob respondeu: "Peço perdão, senhores, mas não confio em minha sabedoria, e sim nas palavras de Cristo."

A própria Escritura era simples o suficiente. Dava ao homem uma base para fundamentar-se, mesmo num mundo onde a conformidade com a tradição era imposta pela espada. Ela revelava o que era essencial.

Como disse Jacob: "Estamos satisfeitos simplesmente com as santas Escrituras; pois tudo que é necessário que saibamos para nossa salvação, encontramos abundantemente nelas, e não precisamos buscar as doutrinas de homens."

Lendo o notável relato desse interrogatório, sente-se que Jacob, o fabricante de velas, tinha muito conhecimento da Escritura. Ele conhecia sua perspectiva. Ele sabia o que ela enfatizava. Ele conhecia seu espírito.

Uma das marcas dos grandes heróis da fé cristã é que ficaram firmes na Palavra de Deus. Os mártires derramaram sangue com tanta coragem porque encontraram certeza e clareza nos ensinos da Escritura.

Na época em que os cristãos foram perseguidos pelos imperadores romanos, muitos crentes foram sentenciados a uma vida de trabalho escravo nas minas de cobre. Suportaram maus tratos brutais. Cada trabalhador tinha o tendão de seu pé esquerdo queimado, e o olho direito lhe era arrancado com uma faca.

O historiador Eusébio narra uma cena inesquecível entre os cristãos famintos e mutilados. Ele encontrou um grupo que estava fazendo um culto. Ouviu que alguém estava lendo grandes porções da Bíblia. Eusébio chegou mais perto, e então notou, para sua surpresa, que o homem que falava estava completamente cego, um homem chamado João. Ele não estava lendo, mas recitando a Escritura de memória.

O historiador escreveu: "Aqueles que tinham o uso de seus olhos juntavam-se num círculo e ele, que usava apenas os olhos de sua mente, falava com clareza, como um profeta, e muito melhor do que aqueles que estavam fisicamente inteiros."

Acontece que João era capaz de recitar livros inteiros da Escritura, tanto do Velho quanto do Novo Testamento. E assim, até mesmo nas minas de cobre, na periferia do Império Romano, os cristãos encontravam alimento espiritual; encontravam um fundamento para a fé; podiam beber da Palavra de Deus, recitada pelo cego, João.

Sempre foi assim durante toda a História. A fé inabalável vem da "Palavra inabalável de Deus."

Foi assim com Dietrich Bonhoeffer, um corajoso pastor da Alemanha, que resistiu ao regime nazista. Ele foi executado pela SS, pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial.

Antes de sua morte, Bonhoeffer conseguiu mandar, da prisão, algumas cartas e ensaios. Eles nos mostram o verdadeiro cristianismo que enchia seu coração. Mostram um homem que estava confiante e seguro na Palavra de Deus.

Depois de uma terrível experiência, quando bombas explodiram quase destruindo sua cela, Bonhoeffer escreveu: "Os pesados ataques aéreos... levaram-me de volta à oração e à leitura da Bíblia."

Em suas cartas, esse pastor que esperava a execução falou de quanto se alegrava nas Escrituras. "Estou lendo a Bíblia inteira de capa a capa," escreveu. "Leio os Salmos todos os dias, como faço há anos; eu os conheço e os amo mais do que qualquer outro livro."

Depois da guerra, um prisioneiro lembrou-se de Bonhoeffer como "um dos poucos homens que já conheci para quem Deus é um Amigo real."

As pessoas que encontram maneiras de levantar-se contra a corrente religiosa, nos piores momentos encontram uma base na Palavra de Deus. Sempre foi assim.

Precisamos desesperadamente de uma base hoje. Há muita coisa no mundo que vai contra o amor, a verdade e a responsabilidade moral. Há uma onda operando na mídia, em nossas instituições, em nossa vizinhança, que parece querer eliminar a fé e a religião. 

Como podemos evitar que nós e nossa família sejamos levados por essa onda?

A Palavra de Deus nos dá uma base segura. É como se fosse uma grande ponte de pedra cruzando sobre uma sociedade mal direcionada. Seja qual for a corrente da moda num determinado momento, a ponte da Escritura nos dá uma base segura e certa. Sempre estará lá.

O profeta Isaías nos diz, em Isaías 40, verso 8:
"Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente."

O salmista acrescenta que a Palavra de Deus está firmada para sempre no céu. (Salmos 119, verso 89).

É por isso que será sempre uma lâmpada para nossos pés, e luz para o nosso caminho. (Salmos 119:105)

Leia este trecho de Salmos 119, versos 97 a 99:
"Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia! Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo. 

Compreendo mais do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos."
A inabalável Palavra de Deus é o fundamento da fé inabalável dos heróis cristãos. Estas palavras do Salmo 119 podem ter sido uma motivação para Jacob, o fabricante de velas. Ele certamente demonstrou-se mais sábio do que seus inimigos, mais inteligente do que aqueles que supunham ensiná-lo, porque havia meditado na Palavra de Deus.

Entretanto, Jacob não apenas estudou a Bíblia para vencer debates. A Escritura significava muito mais para ele do que uma fonte de doutrinas corretas. Era também o consolo e o apoio do Pai Celestial.

Percebemos isso claramente numa carta que ele mandou para sua família. Isso mesmo, Jacob fora separado da mulher e dos filhos. Ele ansiava voltar para casa, e viver outra vez com seus amados, como o resto dos habitantes de Ghent.

Jacob escreveu estas palavras enquanto aguardava sua execução: "Minha querida amada e escolhida esposa, fiquem felizes em saber que minha mente está razoavelmente bem... exceto que estou muito triste por você e pelas crianças, já que amo vocês de todo o coração. E nada há sob o céu que me faça desejar deixá-los; mas pelo Senhor e Suas invisíveis riquezas devemos deixar tudo..."

Pensar no futuro de sua família era mais do que Jacob poderia suportar. Ele encontrou forças nas Escrituras. A palavras de Deus encheram sua mente. E ele compartilhou essa força com outros.

Escrevendo a sua esposa sobre seus filhos, ele disse: "Assim, minha mui amada esposa, faça o melhor que puder com eles... E não desmaie por causa das tribulações que devemos sofrer, mas lembre-se de como o Cordeiro inocente, Cristo Jesus, teve que sofrer desde o princípio e ser fiel. Assim diz o Senhor:

"Aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho." Zacarias 2, verso 8.
Jacob continuou ainda escrevendo sobre o "eterno peso de glória, acima de toda comparação" que os aguardava, sobre o tempo em que Deus lhes enxugaria todas as lágrimas dos olhos, e sobre as coisas maravilhosas que Deus havia preparado e continuava preparando para aqueles que amam Sua vinda.

Ele concluiu: "Assim, minha querida esposa, ache conforto nestas palavras, e seja paciente... Desde agora eu a entrego ao Senhor. Escrito no dia 24 de abril, por mim, Jacob, seu marido. Copie isto e mantenha-o em memória de mim; pois eu não sei se poderei escrever-lhe mais alguma vez."

Assim, Jacob foi levado à fogueira, no centro de Bruges, diante da Prefeitura. Ele foi queimado no dia 10 de junho de 1569. Foi escrito num poema que ele morreu "com espírito intrépido," testificando, "diante do mundo" com seu próprio sangue.

Jacob, o fabricante de velas, morreu de pé, em mais de um sentido. Ele encontrara uma base inamovível para sua fé. Um fundamento sobre o qual estava seguro. Uma base de amor, conforto e segurança. Sua incrível coragem veio diretamente da Palavra de Deus.
O mais importante, entretanto, é que ele não fez isso por ter fechado os olhos e se apegado obstinadamente a suas opiniões. Ele não venceu porque se recusou a ouvir a opinião de outros. Jacob não era, de maneira alguma, um fanático. Ele ouvia com atenção tudo o que seus acusadores diziam, e respondia com mais atenção ainda.

Ele era cortês quando eles o insultavam. Declarava suas posições com clareza e calma, quando eles tentavam confundi-lo com armadilhas.

Outro exemplo dessa fé a toda prova, é o exemplo de Martinho Lutero. Lutero ficou famoso pelas declarações que fez no tribunal. Ele foi um dos primeiros que, abertamente, recusou e resistiu ao colossal poder da igreja na Idade Média. Uma igreja que tinha se tornado cada vez mais corrupta. Na assembléia imperial de Worms, Lutero foi levado perante o Santo Imperador Romano, Charles, e representantes do poder papal estavam presentes com suas vestes imponentes. Parecia que toda a cristandade estava contra ele.

"Ir contra a consciência não é nem correto nem seguro. Portanto, não posso e não desejo me retratar. Esta é minha posição. Não posso fazer outra coisa."

Sempre foi assim para aqueles que possuem uma fé inabalável em Cristo. Sempre estiveram presos à Palavra de Deus. E sempre encontraram uma base segura.

Em 1488, o povo de Bruges prendeu Maximiliano da Áustria, e decapitaram seu conselheiro, Pieter Lanchals. O nome Lanchals é muito semelhante à palavra holandesa que significa "pescoço longo." Talvez por esta razão, conta a história que Maximiliano fez um certo decreto depois de ser liberado. Ordenou que Bruges pagasse por seu crime mantendo cisnes de pescoços longos nos canais da cidade, em todas as épocas.

E assim, as lindas criaturas ainda flutuam pelas águas de Bruges; uma forma de expiar por um passado horrendo.

Depois de ler as cartas de Jacob, o fabricante de velas e o relatório de seu interrogatório, estou inclinado a vê-lo como um tipo de cisne. Ou seja, ele me lembra essa história de Maximiliano nesta cidade, há tanto tempo.

A morte de Jacob foi terrível, horripilante. Não gosto nem de pensar em alguém queimar até morrer por causa de suas crenças.

Mas o testemunho de Jacob permanece conosco, flutuando sobre as águas. Seu eloqüente testemunho de que a Palavra de Deus basta, contrasta com as calúnias e orgulho dos acusadores. Há uma beleza pura e simples em seu sacrifício pelos claros ensinamentos da Escritura. Há carinho na maneira como ele confortou sua esposa com a Palavra de Deus.

Precisamos nos lembrar da linda declaração de Jacob. Todos nós precisamos de uma base para nossa fé. Precisamos disso agora. Precisamos superar as pressões do dia-a-dia. Precisamos vencer as crises, as mágoas, as tristezas, as desilusões da vida.

Será que a Palavra de Deus está viva e ativa em sua mente e coração hoje? A Palavra de Deus é seu guia? É sua amiga que lhe dá conforto e segurança? Leva alegria a seu coração? Cura as tristezas e desapontamentos? É algo sólido e seguro no qual você pode confiar? Você entregou sua vida ao Cristo da Palavra? Sim, porque ao abrirmos a Bíblia, encontramos Jesus Cristo. E é Cristo que é a Sólida Rocha na qual podemos confiar, colocar nossa esperança. Você pode basear sua fé e sua vida na Escritura.

ORAÇÃO

Querido Pai que estás no Céu, muito origado porque podemos basear nossa fé em Tua Palavra. Obrigado pelo testemunho de Jacob e outros heróis da fé que defenderam com tanta coragem a verdade e o amor. Precisamos que a Bíblia torne-se a Palavra de Deus em nossas vidas. Por favor, ajuda-nos a meditar em Tua Palavra todos os dias, e faça com que as idéias contidas ali façam morada em nosso coração, permitindo que encontremos consolo e segurança em Tua Palavra. Por favor, faça com que Tua Palavra continue ardendo em nosso coração para sempre. Em nome de Jesus, amém.

Pr. Finley

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