As águas de Mara seguiram-se a Páscoa, esta verdadeiro símbolo da salvação. Sob o cruel cativeiro do Faraó, os filhos de Israel viveram como escravos no Egito por 400 anos. (O Egito serve como tipo do mundo; Faraó, como figura de Satanás.) Quando o anjo da morte passou pelo Egito, matando todo primogênito do sexo masculino, livrou as habitações onde viu o sangue do cordeiro no batente. Isto prefigura nossa salvação: vivendo no mundo, escravos do pecado, sob o domínio de Satanás, encontramos liberdade através do sangue de Jesus aplicado pela fé no batente do nosso coração. Passamos, assim, da morte para a vida (João 5.24).
Se a Páscoa havia passado, o lenho não podia simbolizar a cruz salvação. Se o lenho representava a cruz, examinemos o seu significado na vida do crente. A cruz ocupa lugar de preeminência, pois e aqui que todo crente deve viver. Foi isto que Jesus quis dizer ao afirmar: "Se alguém quer vir apos mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lucas 9.23). A cruz deve ser lugar de crucificação diária, para que você não viva independente dEle.
Qual a lição de Mara? Não será que, mesmo como filhos de Deus enfrentaremos situações difíceis - provas? Todavia, o amargo pode tornar-se doce e agradável mediante o madeiro, o lugar da crucificação. Ali deixo a cruz fazer o seu efeito sobre a minha vida, enquanto morro para minha vontade.
Quantas vezes você já se viu perdendo a calma, dando lugar a ira, sentindo sua fé pequenina e deixando brotar um amargo em seu coração? O amargo poderia ter sido doce se você tivesse dito, pela fé: "Senhor, embora o que estejam fazendo seja errado e difícil de aceitar, não reagirei de acordo com o meu temperamento. Escolho tomar a minha cruz e seguir-te - andar como andarias". E doce à obediência. Ela não nos permite transbordar o fel da desobediência.
Paulo Roberto Barbosa
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