BATALHAS ESPIRITUAIS (1 Co
10.4-5)
1.
INTRODUÇÃO
a. Transformação: todo processo
de transformação requer poder, energia, perda de algo e ganho de algo; a
transformação não é passiva; pelo contrário, envolve conflito, dor, revisão.
b. Conflito: quem ama o mundo,
faz-se inimigo de Deus (Tg 4.4); por outro lado, quem ama a Deus, se faz
inimigo do mundo (Jo 17).
c. Oposição: a
transformação/santificação envolve não apenas conflito, mas também oposição —
da carne, do mundo e do diabo.
2.
BATALHAS DA MENTE — O CAMPO
a. Campo: a mente do homem; a
carne e o Espírito são opostos entre si (Gl 5.16).
b. Conceito de mente: quartel-general;
governa emoções.
c. Mente como
despensa: Deus criou o homem como ser racional a fim de poder receber sua
palavra como um depósito; o homem foi criado por Deus com capacidade para
entender a palavra de Deus.
I. “Dá me entendimento, e guardarei a tua lei” (Sl 119.34, 125, 169).
II. “As tuas mãos me
fizeram e me afeiçoaram; ensina-me para que aprenda os teus mandamentos” (Sl
119.73).
III. “Eterna é a
justiça dos teus testemunhos; dá-me a inteligência deles” (Sl 119.144)
IV. o depósito da
palavra de Deus no coração determina as decisões, sentimentos, comportamento e
ética —
1. “Habite ricamente em
vós a palavra de Cristo” (Cl 3.16);
2. “onde está o teu
tesouro, aí também estará o vosso coração” (Mt 6.21);
3. “a boca fala do que o
coração está cheio” (Mt 12.34)..
d. Mente como
cidade murada: as batalhas antigas eram travadas nas portas das cidades
para ganhar as torres; o alvo principal era derrubar as portas da cidade.
I. “e a paz de Deus
que excede todo entendimento guardará os vossos corações e os
vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.7).
II. Guardar: phroureo (grego)
sentido militar de proteger, vigiar; proteger tanto a segurança de quem está
dentro como de invasões externas como
3.
BATALHAS DA MENTE — O FOCO
a. Foco da batalha: é “o conhecimento
de Deus” (2Co 10.5b)
b. Concernente a Satanás:
I. Impedir que o cristão cresça no conhecimento de Deus; destronar Cristo
em nosso coração e mente; impedir a formação de Cristo na igreja.
II. o objetivo do
diabo não é a nossa pessoa necessariamente, mas a manifestação de Cristo em
nós; colocar lixo na mente, para impedir que nossas afeições e pensamentos não
sejam ganhos para Cristo;
c. Concernente a Cristo:
I. o alvo de Cristo é transformar a sua igreja pelo conhecimento de Deus;
manifestar a glória de Deus na igreja (Ef 3.20); mas esta vitória deve ser
manifestada em nossa vida;
II. o foco de Cristo não é o diabo; que já foi derrotado; Cristo já venceu o
diabo (Cl 2.14-15), a obra do Espírito Santo não é derrotar o inimigo, mas
formar Cristo em nós e ganhar todo o nosso coração para Deus.
4.
BATALHAS DA MENTE — OS ALVOS
a. Alvos da batalha: conquistar os
pensamentos e submetê-los ao governo de Cristo.
b. Destruir
fortalezas:
I. Sentido real: remete a figura das cidades antigas;
forte; fortificação; castelo; praça fortificada; baluarte.
II. Sentido figurado: padrões de pensamento;
b. Anular sofismas: sofisma é um
argumento aparentemente válido, mas não conclusivo; supõe má-fé por parte de
quem o apresenta; argumento que parte de premissas verdadeiras e que induzem a
conclusão falsa; argumento falso formulado de propósito para induzir outrem a
erro; engano, logro, burla, tapeação; imaginações; especulações; argumentos
falsos ; raciocínios falazes; aparência de verdade mas sem conteúdo de verdade;
sutil enganoso.
c. Anular altivez: orgulho,
arrogância, presunção; ver “soberba da vida” (1Jo 2.15).
5.
BATALHAS DA MENTE — O
INIMIGO ESPIRITUAL
a. Inimigo: o inimigo é
espiritual, porém derrotado; é como um marimbondo sem ferrão; não tem
capacidade de causar dano permanente na igreja; o diabo foi despojado na cruz
(Cl 2.14-15) e a igreja já foi redimida (Mt 16.17).
I. sedutor do mundo: usa a aparência do mundo — desejos,
pecados, riquezas — para atrair e destruir os homens.
II. acusador: “quem intentará acusação contra os
eleitos de Deus” (Rm 8.33)
b. Luta: qual a razão da
luta do diabo contra a igreja se ele já está definitivamente derrotado; o alvo
da luta é desonrar Cristo em seus santos.
6.
PARA REFLETIR
a. Conclusão: Cristo já venceu o
diabo; os santos o vencem na luta do dia-a-dia.
b. Deus não desiste: “Aquele que começou
boa obra em nós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6);
“desenvolvei a vossa salvação” (Fp 2.13).
c. Deus requer resposta: “hoje se ouvirdes a
sua voz não endureçais”.
d. Segurança: “Tu, Senhor,
conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em
ti” (Is 26.3). “Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó” “o justo
viverá pela fé” (Rm 1.17; Hb 10.38).
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